domingo, 30 de maio de 2010

Governador Wilson Martins e Wellington Dias conhecem campanha contra crack
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22/05/2010 - 11h:27
GOVERNADOR WILSON MARTINS E WELLINGTON DIAS CONHECEM CAMPANHA CONTRA O CRACK DA FAZENDA DA PAZ

O governador Wilson Martins (PSB), o ex-governador Wellington Dias (PT), a primeira-dama e deputada estadual Lilian Martins e o deputado federal Átila Lira (PSB) conheceram neste sábado, durante visita ao Centro Terapêutico Fazenda da Paz Luz e Vida, na Cacimba Velha, na zona rural de Teresina, a campanha publicitária e de mobilização contra as drogas, especificamente contra o crack, que será iniciada no dia 1º de junho e vai até o final do mês, lançada, em parceria pelo Sistema Integrado Meio Norte e Fazenda da Paz.
A campanha, feita com spots, adesivos, camisetas, anúncios para jornais e portais foi apresentada pelo fundador da Fazenda da Paz, Célio Luiz Barbosa.
Wilson Martins disse que vê a iniciativa do Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte e Fazenda da Paz como positiva porque estava ontem no Centro Terapêutico Luz e Vida para enfatizar que está dando apoio às ações contra as drogas.
“Dentro de nosso programa de Governo está incluída a parceria com entidade da sociedade civil, como é o caso da Fazenda da Paz e do Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte, para atuar na prevenção e combate às drogas.
“A questão da informação e comunicação é importante para o combate às drogas. Eu vejo esta campanha como muito importante e positiva”, falou Wilson Martins.
Wellington Dias disse que vê a campanha como muito importante porque o grande desafio da humanidade é como lidar com a expansão do uso de determinadas substâncias, seja através do cigarro, do álcool, mas principalmente do crack, que causa mais tormento nas pessoas e nas famílias.
“Quando se analisa separações, conflitos familiares, problemas no trabalho, violência, assaltos, roubos e mortes e até rendimento nas escolas e universidade se vai encontrar a questão da presença da droga como a causa. O grande desafio é como lidar com isso e acha que possa por uma alerta e crescimento da conscientização crítica contra as drogas, como vão fazer agora o Sistema Meio Norte e a Fazenda da Paz”, declarou Wellington Dias.
Célio Luiz Barbosa disse que o Centro Terapêutico Fazenda da Paz Luz e Vida possuo 68 hectares, 4.500 metros quadrados e conta com refeitório, capela, teatro, dormitórios, oficina mecânica, horta comunitária e uma serie de ocupações
ligada à reabilitação de dependentes químicos.
Wilson Martins falou que estão sendo investidos R$ 5 milhões na construção do centro, que teve
início em fevereiro de 2009. O centro terá 90 funcionários, que deverão
atender de 160 pacientes.
O local será a primeira unidade da Fundação da Paz no Piauí. Os pacientes irão contar com atendimento coletivo
e também individual dos profissionais da área de saúde e ainda terão o
acompanhamento de assistentes sociais.
“A nova clínica vai triplicar as condições de atendimento e
ajudar pessoas a se livrarem da dependência das drogas”, falou Célio Luiz Barbosa.
O deputado federal Átila Lira, que é autor de uma emenda de bancada ao Orçamento Geral da União no valor de R$ 20 milhões para que sejam construídos mais cinco unidades de reabilitação no Estado, disse que a luta contra as drogas é uma responsabilidades de todos, não podemos deixar que o mal tome conta da sociedade.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eu acredito no jovem!!

by Dunga on mar.26, 2010, under Formação
Existem pessoas que decidiram não envelhecer, apesar do tempo, das rugas, dos cabelos brancos e da visão turva. Existem jovens que mantiveram seus ideais intactos e levaram para a vida adulta, e até mesmo anciã, todos os seus sonhos, ideais e inspirações da adolescência, uma época em que “dói” crescer. Estes hoje são presidentes, médicos, esportistas, professores, comunicadores, pessoas que nos causam admiração e que se tornaram referenciais nacionais e internacionais.
Mas olhando para os “cronologicamente” jovens, também percebemos que uma “nova safra” surgiu. Aliás, estas safras nunca deixaram de surgir. Porém, hoje, as drogas, a violência e, especialmente, a afetividade deturpada, tem sufocado esta geração, colocando verdadeiramente em risco esta juventude que sempre trouxe uma esperança aos problemas contemporâneos da humanidade.
Se dermos uma passada em cadeias públicas ou de segurança máxima, unidades terapêuticas no combate e prevenção às drogas, casas de apoio ao soropositivo em fase terminal e em outros ambientes similares, veremos um quadro assustador. Muitos jovens inteligentes e cheios de dons estão ali, tentando não desistir dos sonhos e inspirações. Mas esses sonhos muitas vezes se transformam em pesadelos. Na mensagem para a XXV Jornada Mundial da Juventude, o Papa Bento XVI afirmou: “Apesar das dificuldades, não vos deixeis desencorajar nem renuncieis aos vossos sonhos!”
É preciso um “levante”! É preciso que esses adultos que hoje decidem, formam opinião, ditam ritmos e velocidade da moda, do câmbio, das notícias e que não perderam seus ideais de juventude unam-se aos jovens que, por milagre, por boa educação familiar e religiosa, não se corromperam.
É preciso que esses adultos façam algo realmente significativo, pois existem, ouso dizer, milhares e milhares de jovens que não desistiram desse desafio de mudar as faces distorcidas da sociedade.Por onde passo, vejo o brilho nos olhos dos jovens. De um lado, vejo jovens de 18 anos servindo no Exército israelense, com suas metralhadoras penduradas no pescoço, enquanto degustam seus sanduíches, sorrindo e se abraçando. Do outro lado de um muro, que traz divisão, jovens palestinos. No fundo, todos querem paz. No Paraguai, vi jovens que, apesar de toda humilhação das gerações anteriores, por causa de uma guerra violenta, não desistem e querem ver o país com alta “autoestima”. Em tantos países, vejo jovens brasileiros morrendo de saudades de seu país, enquanto batalham por uma vida melhor.
Os jovens que rezam, que estudam, que lutam para se manter castos, que sonham, que honram os pais, que erram, que caem, mas, se levantam, que saem das drogas, que cantam, que dançam, que votam – são esses os jovens que têm o direito de errar tentando acertar, que precisam ser corrigidos e orientados por uma sociedade que precisa aprender a amar a juventude.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já declarou 2010 como o Ano Internacional da Juventude.
Essa juventude pode mudar o rumo do mundo, da consciência ecológica, ética, política, sociológica e antropológica. É o jovem que pode, agora, tocar nisto e mudar o destino do planeta. As visões escatológicas, de fim de mundo, são baseadas no que muitos anciãos fazem por interesses pessoais e econômicos. Mas ao jovem o que interessa é viver, ter tempo para crescer. O jovem é o maior interessado em mudanças. Este é o momento para quem está vivo, e bem vivo, agir.
É muito difícil e triste imaginar jovens que não queiram viver. Se eles estão nas drogas, no crime, ou até mesmo na depressão, é porque os adultos não os valorizaram, não acreditaram que aquela criança ou adolescente teria a chance real de ser alguém que, nos planos de Deus, pudesse mudar o mundo. É assim que devemos pensar. Basta um jovem. Apenas um! E o mundo pode ser melhor.
Por causa de alguns homens, pessoas que não tiveram a chance de ser um bom jovem, o rumo da história e da humanidade eclipsou-se por um tempo. O que fará um adulto que na sua juventude não foi incentivado, educado com o bem, com religião, família, cultura, ciência, ética etc.? Está em nós pais, professores, educadores, padres, pastores e políticos a responsabilidade de formar e esperar “novos” Ayrton Senna, Pitanguy, Ziraldo, Chico Mendes…
Se esses jovens estão hoje com 16, 17, 18 anos, nem sabem o que espera por eles. É nossa a missão de plantar, regar e colher. Que o Criador nos ilumine para não desistirmos de nós mesmos ao esquecer que um dia fomos jovens e que hoje, como adultos, podemos acreditar que a vida continua nos filhos que geramos e que são sem dúvida uma versão melhorada de nós mesmos.Eu acredito no jovem!
Dunga

sábado, 13 de março de 2010

É fato que as drogas estão, há muito, presentes na macro e micro sociedade, fazendo vítimas num número quase que incontável, preocupando e assustando as autoridades pelo fato de que os usuários adentram neste mundo cada vez mais cedo. A séria relação entre consumo de drogas e agressividade tornou-se foco de vários estudos e pesquisas e embora o tema seja vasto, ainda não se alcançou definitiva conclusão sobre o assunto. O presente trabalho pretende então expor pontos observados em estudo sobre a “O Uso de Drogas e a Violência na Adolescência”, apresentando definições e características marcantes desta complexa fase do desenvolvimento humano, relacionando com a temática em foco. Este trabalho foi desenvolvido pela equipe de graduandos no 5º período do curso de Psicologia pela Faculdade Pitágoras, e apresentado aos alunos durante o Seminário da Adolescência, sob a orientação da Professora Mestre Ana Carolina Zeferino, que leciona a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento na referida instituição.

Palavras-Chave: adolescência, desenvolvimento humano, família, sociedade, uso de drogas, violência.
INTRODUÇÃO

O presente relatório constitui documento formal da Disciplina Psicologia do Desenvolvimento – Adolescência, do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras do Vale do Aço, cujo objetivo é apresentar abordagens teóricas e análise da adolescência, situações e desafios nos dias atuais, focando em especial, a temática “drogas e violência na fase da adolescência”.

Este trabalho é altamente relevante, pois surge como grande oportunidade neste processo de formação acadêmica, fortalecendo a convicção quanto a profissão escolhida, facultando a ampliação do conhecimento adquirido acerca da temática pesquisada para futura utilização já como profissional desta área das Ciências Humanas.

A adolescência para ser melhor compreendida precisa ser analisada sob tríplice aspecto a saber: biológico, social e psicológico. É um período de intensas transformações experienciadas pelo ser humano neste processo de desenvolvimento, de amadurecimento. E cada indivíduo vive esta fase de uma forma que lhe é própria, embora algumas mudanças sejam universais como a menarca, nas meninas e a ejaculação, nos meninos. Como se não bastassem as mudanças inevitáveis no campo fisiológico, mudanças igualmente sérias ocorrem em outros setores de sua vida e a forma como vivencia cada experiência define determinados comportamentos que vão do que se é esperado dentro do padrão de normalidade, até os inadequados que revelam transtornos de conduta, provocando desconforto geral no trato familiar e com a sociedade.

Muitas características e desafios surgem no percurso desta fase, exigindo do adolescente algumas decisões que refletirão no seu estilo de vida, na relação sociocultural. Um difícil processo que objetiva fazer com que o jovem saiba quem é na verdade, qual seu papel no meio social em que se encontra inserido; é rever todo aprendizado para formular sua identidade, sua personalidade.
Conceituando a Adolescência

Segundo Housaiss (2001), a palavra adolescência tem origem no verbo latim adolescere, que significa crescer, ou crescer até a maturidade, resultando em transformações de ordem social, psicológica e fisiológica.

A OMS – Organização Mundial da Saúde, define a adolescência como período que vai, precisamente dos 10 anos aos 19 anos, 11meses e 29 dias (Friedman, 1985).

Adolescência é enfim, uma fase de preparação para a vida adulta, envolta em períodos alternados de certezas e incertezas, de turbulências, prazer e dor, conflitos e construções, formulação e reformulação de conceitos até que se conquiste a própria identidade.
Características da Fase

Até que se estabeleça a identidade pessoal, o jovem apresenta comportamentos tão diversos que não raras vezes são confundidos com transtornos mentais. A grande questão é entender os limites entre o “normal” e o “psicopatológico”. O conhecimento das características da personalidade e conduta ajuda a identificar melhor a fronteira entre um e outro.

Para este estudo foram selecionadas algumas das características baseadas na descrição de Maurício Knobel (1991), para uma adolescência normal:

* Busca de si mesmo e da identidade
* Tendência grupal
* Necessidade de intelectualizar e fantasiar
* Crises religiosas (questionamentos)
* Deslocalização temporal (Vivência do tempo)
* Evolução sexual manifesta
* Atividade social reivindicatória
* Contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta
* Separação progressiva dos pais
* Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo

O psicanalista Erik Erikson acreditava que a maior tarefa da adolescência seria o desenvolvimento da identidade e denominou a maior crise da adolescência como sendo a crise da identidade, ocorrendo nesta fase da vida para que o jovem pudesse estabelecer a diretriz que nortearia seus passos na vida adulta. (ATKINSON, 2002)

A palavra crise vem do grego krisis que significa decidir, escolher; é então uma fase de muitas escolhas e definições provocando grandes confusões e perca de referências em algumas situações.

A formação da identidade do adolescente engloba uma série de fatores como a imagem que ele próprio faz de si, a escolha da profissão, a orientação sexual, valores morais e os compromissos sociais.
Família e o Adolescente

Outro fator que merece destaque é a separação progressiva dos pais que começa com a rejeição do que antes era valorizado, e talvez este seja para os pais o ponto culminante gerador de grandes conflitos e tensões, pois é difícil para os pais entender que a rebeldia tem significado importante e que também está dentro do padrão considerado “normal” vivenciado pelos jovens nesta busca incessante do seu próprio Eu, o que não significa que os eles, os pais, devam ser omissos e permissivos quando se perceba a ultrapassagem de limites.

O papel da família é proporcionar autonomia para o jovem experimentar outros papéis, desenvolvendo condições de tomar suas próprias decisões, de se tornar independente e responder por esta independência. A chave para o sucesso então é a flexibilidade, não sendo tão radical e nem tão permissivo. Muitos questionamentos e críticas surgirão por parte dos filhos ou dos pais, tornando tensa a relação familiar, mas o importante é que se ofereça ao jovem uma base estrutural fortalecida na certeza da existência de laços afetivos concretos.

O jovem então se desvencilha naturalmente dos laços da família na tentativa de criar laços sociais e neste momento ocorre o encontro e formação de grupos que expressem necessidades semelhantes, onde possam se expressar livremente; é a busca pela independência, pela autonomia. A família presente e estruturada afetivamente serve como preventivo contra a ligação dos jovens com as chamadas “más companhias”.
Por que os adolescentes usam drogas?

Vários são as hipóteses para este questionamento, não há um motivo isolado, determinante. Alguns estudos apontam que esse período em que o jovem começa a definir amizades acaba tornando-se mais facilmente manipulável, pelos grupos ou pela mídia e então, há forte risco de contato com substâncias químicas, drogas lícitas ou ilícitas; os grupos costumam pressionar o jovem para aceitar iniciar o consumo no intuito de que “seja um dos seus”. Muitos crêem erroneamente que seu uso oferecerá algum tipo de status no meio de convivência.

A mídia fortalece bem esta idéia ao apresentar de forma glamorosa as campanhas publicitárias explícitas ou subliminares sobre o consumo destas substâncias. O acesso fácil, aliado à curiosidade são algumas das explicações para esse fato.

Mas o ponto mais importante seria a ausência da estrutura familiar. Se a criança cresce num ambiente emocionalmente estruturado, mesmo que ocorram os conflitos característicos da fase de transição, as amizades não oferecerão tantos riscos. Ao contrário, na inexistência de vínculo afetivo, ambiente familiar problemático onde a falta de interesse por parte dos pais é explicitamente sentida pelo jovem, aí então, fragilizado, este corre grande risco de se envolver com drogas para aplacar o sentimento de inferioridade, de desamor, de descuido.

O uso de drogas é para muitos, uma forma de denunciar o abandono, a necessidade de mudanças. É a válvula de escape para suas frustrações.
Atualmente torna-se cada vez mais fácil a obtenção de drogas em qualquer idade. Maconha, cigarro e álcool são as mais utilizadas, embora o crack também esteja agora também fazendo parte deste contexto, sendo inclusive, misturado à maconha para que a dependência ocorra mais rapidamente.

As drogas modificam as funções cerebrais, atenuando o sofrimento psíquico e proporcionando certo prazer e são essas sensações que os usuários buscam a cada novo contato. Mas os resultados destas “viagens” vão mais além do perceptível; o consumo constante prejudica o funcionamento neuronal, modificando o desempenho das funções cerebrais e aos poucos os sinais do desgaste provocado deliberadamente passam a ser percebidos de forma mais evidentes.

Portanto, no intuito de atenuar problemas específicos como insegurança, stress, baixa auto estima, sentimentos de rejeição e outras dificuldades, o jovem percorre este difícil caminho para o vício.
A violência

A violência é um efeito de toda causa acima citada e isso não coloca o ponto final nas hipóteses, mas o dependente químico torna-se grande causador de acidentes, suicídios e assassinatos.

Nunca se viu uma onda tão forte de criminalidade como na juventude de agora. Tudo e nada passam a ser motivos sérios para provocações que tendem a culminar em dolorosas tragédias.

A convivência fica praticamente impossível até mesmo dentro dos próprios núcleos familiares e aí então é momento de pedir ajuda...
O tratamento

A família de forma geral é acolhida nos programas de reabilitação, uma vez que em seu seio está toda fonte geradora do problema que se vivencia.

Tratar então da família é tratar do dependente químico. E o hoje são muitos os grupos de apoios e clínicas especializadas neste processo de reabilitação social.

Programas preventivos são criados como forma de esclarecer crianças e adolescentes quanto ao risco camuflado no mundo das drogas.

O PROERD, Programa Educacional de Resistência às Drogas, é a versão brasileira do programa surgido em 1983 nos Estados Unidos. O programa consiste numa ação conjunta entre o Policial Militar, Escola e Família, no sentido de prevenir e reduzir o consumo de substâncias lícitas e/ou ilícitas.

No Vale do Aço, em Ipatinga – MG, a gestora do projeto neste ano de 2008 é a Sargento Monica Oliveira do 14º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais. O policial capacitado para exercício da orientação educacional lida com crianças da 4ª e 6ª séries, além da família e escola. O manual oferecido ao aluno é estudado semanalmente, são 9 lições, portanto, 9 semanas de ação conjunta em prol da saúde da família, conforme narrou a Sargento Mônica, convidada para participação especial no Seminário da Adolescência.

Esta equipe conheceu também o grupo de apoio AMOR EXIGENTE, coordenado, aqui em Ipatinga, por Maria da Conceição, adepta a quase vinte anos, e que também nos honrou com a visita ao Seminário da Adolescência.

O AMOR EXIGENTE, segundo Maria da Conceição, surgiu nos Estados Unidos na década de 70, como um movimento liderado por um pai que viu suas três filhas envolvidas no mundo das drogas. O grupo de ação foi aos poucos ganhando apoio de outros pais que se identificavam com o programa.
O grupo de apoio realiza seu trabalho baseado em princípios básicos, fundamentados em princípios éticos e visam ajudar a família já machucada pelo comportamento doentio de algum dos seus membros.
CONCLUSÃO

A adolescência é um período muito complexo pelo qual cada indivíduo passa de forma diferenciada, embora algumas mudanças sejam universais. O período de transição pode ser sentido de forma educativa promovendo o fortalecimento dos laços afetivos quando a família possui certa estrutura emocional a ser oferecida ao seu jovem; porém quando a família apresenta-se desestruturada, os vínculos, já fragilizados, rompem-se facilmente proporcionando possibilidades de internalização de traumas que poderão servir como desculpas para ligação com grupos de conduta questionável, inadequada e a entrada no mundo das drogas ganha maior campo.

Vive-se hoje numa sociedade onde o ter é extremamente valorizado, impelindo consumismo exagerado. O grupo não deixa de exercer influência no comportamento do jovem, sendo esta pressão maior ou menor, conforme valores internalizados por ele. Muitos sucumbem à pressão recebida e por influência destes, abaixa a guarda e se permite viver perigosas experiências, como por exemplo, conhecer o mundo das substâncias químicas que alteram o funcionamento neuronal, tudo isso em busca do preenchimento do vácuo existente em si mesmos.

O consumo de drogas é um dos maiores problemas sociais e culturais do nosso tempo, não se pode olvidar desta verdade. E dentre os fatores que facilitam sua ligação estão as questões genéticas, familiar, de valores e crenças sociais. Lidar com conflitos e frustrações num período tão delicado como a adolescência é uma difícil tarefa a ser desempenhada.

Atualmente vários programas preventivos/educativos e comportamentais, surgem para ajudar a sociedade a compreender como lidar com esta problemática. Auxiliam também a família que já conhece esta dura realidade que é ter um ente em contato com o vício.

Conclui-se, portanto, que a família desempenha papel crucial como base da macro sociedade e dessa responsabilidade não pode se esquivar, para que não veja comprometida o seu próprio núcleo familiar. Influenciamos e somos influenciados a todo instante por nossas atitudes, ações ou omissões. Nossas ações precisam refletir maior equilíbrio, valorizando a ética e a moral no seio familiar para que seus membros vivencie tais valores porta à fora do lar que os acolhe.

quarta-feira, 3 de março de 2010

A droga na infância e na adolescência-por salomarque Mendes rodrigues

O primeiro contato com a droga:
Um dos problemas mais graves que afetam a escola é o consumo e tráfico de drogas. As crianças têm contato e iniciam-se no vício cada vez mais cedo, conseguem as drogas de forma tão fácil quanto comprar balas no bar da esquina e pais e professores sentem-se de “mãos atadas” diante do problema, sem saber qual a melhor solução.
Em primeiro lugar, vale o velho ditado: “É melhor prevenir do que remediar”, portanto os pais devem dialogar muito com os filhos não só sobre drogas, mas também sobre namoro, sexo, família. Enfim, deve haver muito diálogo aberto e amizade entre as famílias para evitar-se que os adolescentes cometam os erros freqüentes a esta fase e que, muitas vezes, refletem negativamente para o resto da vida.
Também a escola precisa colaborar neste sentido incentivando o diálogo entre professores/pais/alunos, promovendo palestras esclarecedoras com bons profissionais e estimulando os alunos a integrarem-se a sua escola como sua segunda casa.
Como detectar o uso de drogas:
Deve-se estar atento às mudanças bruscas de comportamento. Crianças ou adolescentes que, de repente tornam-se eufóricos ou oscilam facilmente entre euforia e depressão, demonstram diminuição ou aumento de apetite (para alguns a maconha estimula exageradamente o apetite), diminuição ou aumento da necessidade do sono, diminuição ou aumento do cansaço físico, olheiras profundas, olhos muito vermelhos ou lacrimejantes. Todos estes sintomas podem ser causados pelo consumo de drogas. A droga age de diferentes formas no organismo, portanto, não há regras rígidas para os sintomas. O sinal mais evidente do consumo de drogas é a mudança brusca de comportamento, de horários e hábitos. Quando um indivíduo muda radicalmente sem motivo aparente, algo vai mal e, quase sempre, o mal é a droga..
Como agir ao detectar uso de drogas:
Às vezes só o diálogo e a informação não são suficientes e, mesmo sendo um jovem esclarecido e bem integrado à família/escola, também é possível viciar-se.
Uma das queixas mais comuns aos pais de filhos viciados é: “Mas fizemos tudo por ele, conversamos, explicamos, nos colocamos como amigos... Ele teve a mesma educação dos outros filhos, porque então, só ele viciou-se?”
A resposta é muito simples, porque “ele” não entendeu a boa intenção dos pais, precisava de mais assessoria, mais cuidados, mais informações e carinho do que os outros filhos. Aí entra a sensibilidade dos pais para conhecer e entender cada filho como único, necessitando de uma educação dirigida somente a ele. O que serve para o primogênito pode não valer nada para o caçula e vice-versa.
Quando a droga já se instalou
Quando o diálogo não é suficiente e a criança/adolescente experimenta algum tipo de droga e vicia-se, o que deve ser feito é, antes de tudo, não chorar pelo “leite derramado”, não procurar culpados, nem acusar ninguém muito menos o adolescente pelo que ocorreu simplesmente porque não existem culpados, pelo menos, não dentro da família e discussões e/ou acusações mútuas só irão complicar mais ainda a situação.
Deve-se conversar com o viciado e procurar saber como entrou em contato com a droga, que tipo de droga usou, se a continua usando, com que freqüência e, acima de tudo, há quanto tempo está drogando-se. Estas informações são essenciais para, inclusive, definir qual o melhor tratamento para este indivíduo, pois um ponto importante que defendo é o tratamento individual dirigido às necessidades de cada paciente porque cada pessoa iniciou-se e continuou no vício por um motivo diferente (pode até ser uma deficiência de dopamina no organismo) e, portanto, precisa ser tratada de forma particular.
E jamais pergunte ao jovem “porque” viciou-se, primeiro porque esta pergunta geralmente vem carregada de emoções conturbadas que questionam desde o “porque esta desgraça na nossa família” até o “onde foi que eu errei”. E também porque o jovem, certamente, não terá a resposta para esta pergunta. Deixe esta pergunta para o Terapeuta que, se for competente, saberá conduzi-lo para a resposta. Aliás, ponto fundamental: Ao detectar uso de drogas, procure imediatamente ajuda profissional. E certifique-se de que o profissional é realmente competente para isso.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

EM BREVE NA AREA PASTORAL DE SANTA LUZIA VAI SE REALIZAR O ll FORUM SOCIAL ANTI-DROGAS COM O TEMA (VIDA SEM DROGAS VIDA COM COM CRISTO)